Decorando para o Halloween

Bom, eu sei que muita gente não gosta de Halloween – ou por motivos religiosos, ou por achar que é colonialismo norte-americano. Se esse é o seu caso, já me desculpo por antecipação e aviso que o blog volta com mais posts na segunda-feira (se você quer saber porque, pode pular para o final do post, rs).

Pra quem curte, pode continuar lendo. Aqui em casa consideramos uma brincadeira saudável e tradicional – meu esposo é do País de Gales – e, sinceramente, não conseguimos ver maldade em um monte de criança vestida de gatinho ou de criaturas que não existem – vampiros, anyone?

O Halloween teve origem nos países celtas – Irlanda e Reino Unido – com o festival da colheita e preparação para o inverno, comemorado no dia 1 de Novembro. Acreditava-se que, no dia anterior à esse festival, os espíritos visitavam a terra e as pessoas usavam fogueiras e fantasias como uma forma de afastar os maus espíritos de suas colheitas. Com a expansão do catolicismo no século IX, houve uma apropriação do festival, que passou a se chamar Dia de Todos os Santos – e deu o nome que conhecemos ao Halloween, uma contração de All Hallows’ Eve, a véspera do Dia de Todos os Santos.

Com a imigração irlandesa e escocesa para a América do Norte, o festival acabou crescendo e tomando proporções muito maiores no novo continente, mas ainda é comemorado – bem mais timidamente – aqui nas ilhas britânicas.

Normalmente comemoramos fazendo festinhas para as crianças e foi pensando nesses eventos que fiz essa compilação de idéias. Tudo bem inocente e divertido – links na legenda!

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Inspirados? Então mãos a obra! Tudo facinho de fazer (ok, talvez o Frankenstein não seja tão fácil assim…) para deixar sua festinha linda!

Como eu disse lá em cima, vou tirar uns dias de folga porque amanhã minha filha entra de férias da escola (por 10 dias) e no fim de semana é o festival da escola de balé dela –  vou fazer meu papel de mãe! Deixei posts programados para semana que vem e vocês podem entrar em contato comigo pelo email ou nos acompanhar em tempo (mais ou menos) real no Instagram. Na volta, eu posto as fotos do nosso Halloween!

Decorando com washi tape

Estou a mil organizando a festinha de aniversário da minha filha – coisa simples, tudo feito por mim mesma. Uma das coisas que eu usei na festa do ano passado e vou repetir é a washi tape, que é uma fita japonesa feita de papel de arroz. Comprei uma porção no eBay e comecei a pesquisar ideias – qual não foi a minha surpresa ao ver vários usos da fita em decoração dentro de casa! Achei super bacana e resolvi compartilhar:

ponto de cruz na parede
(Fonte: Becoming Gezellig)

A Sarah, do blog Becoming Gezellig, usou washi tape para fazer esse mural imitando ponto de cruz. No blog ela dá o passo a passo para fazer um igual.

Porta neon
(Fonte: Trentoen…)

Às vezes a gente vê uma coisa legal repetidas vezes no Pinterest e acaba sendo difícil achar a fonte original. Essa porta é uma dessas coisas, finalmente achei! Infelizmente eu não ser ler norueguês (segundo o Google Translate, o post é sobre a escada…), mas é ideias simples, que eu fiquei com muita vontade de copiar.

Outras ideias:
molduras
(Fonte: Design Sponge)
(Fonte: Shelterness)
(Fonte: Shelterness)
ventilador de teto
(Fonte: Kat Greenaway @ Pinterest)

 

Eu ainda não fui ousada o suficiente para colocar nas paredes, mas decorei meu computador! 🙂

DIY: Parede de quadro negro

Como disse no post passado, faz tempo que eu queria fazer uma parede de quadro negro na minha cozinha. Já tinha escolhido a parede, só me faltava a atitude para ir na loja, comprar a tinta e botar a mão na massa. Eis que fim de semana passado eu decidi transformar minha cozinha. Saí, comprei a tinta, comprei um móvel (chega amanhã!) e fiz planos. Essa é a parede:

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Queria pintar tudo, do teto até o chão, da porta (à esquerda) até o fim do radiador. E assim foi feito. Minha parede é de gesso acartonado e bem porosa, então não fiz nada, só apliquei a fita adesiva e mandei bala. Dependendo da condição da parede, eu daria uma lixada antes. Eu usei um pincel macio e usei a tinta direto da lata. Dei duas demãos (e não tirei todo do processo, esqueci!), com duas horas de espaço entre as duas. Aí eu fui no supermercado e comprei giz. Na loja de material de construção tinha giz da mesma marca da tinta, mas eu achei caro e não comprei. Preferi dar uma pesquisada antes, para ter certeza que realmente estava caro. Achei esse por metade do preço, é de uma marca famosa de material escolar (principalmente giz de cera) e achei que valeria a pena. Hunf, se arrependimento matasse! Um giz super duro, riscou toda a parede. Mas minha filha gostou.

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Quase pintei toda a parede de novo, mas resolvi comprar outro giz e ver como seria. Fico feliz de ter feito isso, porque os riscos não são tão aparentes – a não ser que você esteja bem perto do quadro. E no fim das contas, mais cedo ou mais tarde, vai riscar tudo mesmo, então vou deixar como ficou e quando eu achar que está muito feio, eu dou mais uma demão. E o resultado final:

IMG_5193_DxO IMG_5194_DxOTada! Eu gostei do resultado final e tá todo mundo se divertindo com a novidade (menos as gatas, mas elas curtiram o plástico que eu coloquei para proteger o chão).

Duas dicas para quem quiser fazer uma parede dessas em casa:

  1. Deixe a tinta curar por uns 3 dias. É difícil com criança em casa, mas quanto mais tempo você deixar secar antes de usar, melhor ele vai ficar – eu só deixei umas 12 horas, não sabia dessa dica dos 3 dias, só fui pegar lendo outros blogs *depois* que eu já tinha usado.
  2. Pegue um giz branco e esfregue de lado por todo o quadro antes de usar pela primeira vez: isso ajuda o giz a aderir à superfície e fica mais fácil de apagar também.

Não sei se é verdade, mas no site de uma fabricante de tinta li que é melhor apagar com um papel toalha ou com um paninho úmido e evitar apagadores, mas não estava escrito o porque. Acabei não comprando apagador antes porque não achei nenhum com reviews boas, e depois dessa dica acho que não vou nem tentar.

E aí, quem mais de parede de quadro negro? Quero ver suas fotos! 🙂

Decorando com crianças

Não, você não leu errado. Não é decorando *para* crianças. É com crianças mesmo.

Minha filha, Lily, vai fazer 5 anos em junho. Ela ainda dorme no quarto que eu decorei antes de ela nascer. Não precisa nem dizer que ele está cansado, né? Não combina mais com ela e há algum tempo venho querendo mudar tudo. Tirar a cama de criança e colocar uma cama de solteiro, pintar as paredes, colocar cortinas (no momento, ela tem uma persiana rolô). Mas a Lily tem um problema: ela não trabalha com desapego. Ela não quer se livrar do barrado de bichinhos de pelúcia, ela não quer tirar os adesivos e entra em pânico só de pensar que eu vou me desfazer da cama “de Octonautas” dela – mesmo eu já tendo explicado mil vezes que a roupa de cama pode ser usada na cama nova, já que é só o edredom e a fronha.

A solução que eu encontrei foi envolvê-la no processo. Um processo que, sozinho, já é complicado: eu quero colocar um quarto de dormir, uma mini biblioteca e um espaço de brincar em um espaço de 1,90m x 2,35m. Impossível? No Brasil, isso provavelmente seria considerado um armário, já aqui é bem comum nas casas normais ter um quarto pequenininho assim. Basta caber uma cama de solteiro que eles já consideram “quarto” – e pouco importa se não cabe mais nada.

O primeiro passo foi pegar o catálogo de cores da Dulux e passar página por página com ela. Ela escolheu as cores preferidas e esse foi o resultado:

Lily's colour map

E ao invés de escolher algumas dessas cores e fazer um esquema legal, resolvi usar o máximo dessas cores que eu conseguir sem que o espaço minúsculo vire um carnaval na zona.

Nas próximas semanas, vou contar as etapas desse processo divertido – ou não – em que eu me meti.

DIY: uma cadeira de escritório nada convencional

Há uns dois meses, essa cadeira surgiu na minha vida de forma inesperada. Apareceu para doação num grupo do Facebook, a única condição era ir buscá-la. Eu estava precisando de uma cadeira de escritório há anos, nunca achava nada que me agradasse completamente – ou era feia, ou era desconfortável, ou era muito cara. Essa era a minha chance para conseguir a minha cadeira. Eu nunca tinha reformado uma cadeira antes, só tinha uma vaga noção de como seria.

cadeira_DIY_antes

Várias pessoas me perguntaram como foi o processo de reforma da cadeira, então aqui vai uma espécie de passo a passo – e no final, algumas dicas para quem quer encarar uma reforma desse tipo mas nunca teve coragem:

Primeiro eu desmontei a cadeira. Foi um processo longo e demorado, com aproximadamente 300 grampos retirados e um parafuso espanado de brinde.

parafusos-e-grampos

Em seguida, pintei as partes pretas de branco. Pensei em usar uma tinta spray, mas como estava usando a minha cozinha como oficina, achei melhor não – vai que eu não consigo limpar a sujeira depois! Usei uma tinta que serve para paredes, metal e madeira, escolhida por causa do acabamento fosco. Aqui, cometi um erro: não usei um preparador para pintar as partes revestidas em plástico (como essa da foto acima, do parafuso espanado). Eu sabia que eles existiam mas como não tinha muita certeza se iria precisar, utilizei o método força bruta para essas partes: lixei com uma lixa grossa até o plástico ficar bem poroso e pintei. Ficou super grosseiro, mas fui acertando com uma lixa fininha e mais demãos de tinta até conseguir um resultado satisfatório.

pintura

A espuma estava em boas condições, então eu só desinfetei. Descosturei a capa e usei como molde para fazer a capa nova. Minha filha que escolheu o tecido!

tecido

quase-pronta

Depois de remontada, eu passei um protetor de tecido para ficar fácil de limpar. O nome é ScotchGard da 3M – no Brasil, está disponível em lojas como a Leroy Merlin, aqui no Reino Unido, eu comprei na Homebase.

E este é o resultado final de uma semana de trabalho e aprendizado. Fiquei super feliz com a minha cadeira (e as gatas também, hahaha).

cadeira_DIY_depois

Dicas pra quem quer fazer uma também!

Algumas coisa que eu aprendi nesse processo:

  • Escolha a cadeira com cuidado. Não foi meu caso, mas eu dei sorte, porque a cadeira era toda desmontável, parafusada e grampeada. Se você for comprar ou usar alguma cadeira que você tenha em casa e use bastante, antes de começar a desmontar, verifique se é possível a desmontagem completa sem estrago. Algumas cadeiras de escritório são seladas de alguma maneira que depois não dá pra refazer manualmente, então só desmonte a sua se tiver certeza que dá pra remontar ou se você não se importar de perder algumas características da cadeira (ou, na pior da hipóteses, a cadeira). Eu não me importei com esse detalhe porque ganhei a cadeira de graça e se não conseguisse desmontar, era só passar pra frente da forma que recebi.
  • Tire muitas fotos do processo. Muitas mesmo. Quanto mais complicada a cadeira, mais fotos! Ajuda muito na hora de remontar.
  • Se a cadeira for ser usada, escolha materiais de qualidade. Vale a pena escolher um tecido para estofados, tecidos não apropriados muito provavelmente se rasgariam muito rápido com o uso diário (que é o caso da minha cadeira).
  • A máquina de costura (e saber usar!) é opcional, você pode simplesmente grampear o tecido para forrar a espuma – até pensei em fazer dessa forma, mas acho que não ficaria tão ajustado e eu ficaria encanada com as dobras. Também não precisa ser profissional da costura se a opção for pela máquina, eu sei o básico do básico e nem máquina eu tinha, comprei especialmente para esse projeto (mas já usei muito depois!).

Curtiram? Quem tiver alguma pergunta, é só deixar um comentário aqui ou passar lá na página do Facebook, que está só começando. 🙂