Moleskine Voyageur

Moleskine Voyageur capa banner

Ok, prometo que é o último post da viagem, mas estou tão apaixonada que não poderia deixar de falar sobre esse pequeno caderno que achei quando entramos em uma papelaria em Amsterdam para procurar silver tape. Enquanto as meninas procuravam a fita, eu dava uma olhada no estande dos Moleskine, procurando os caderninhos de cidade que eles tem. Não tinha o do Amsterdam – pra falar a verdade, nem sei se existe o de Amsterdam, mas achei que seria uma boa lembrança da cidade. Mas achei esse e dei a ideia para a minha filha: que tal se nós fizéssemos um diário de viagem? Ela topou e eu comprei.

O Moleskine Voyageur é um caderno de viagens, basicamente. Para planejar viagens, documentar viagens e carregar por aí. Ele é dividido em quatro partes: páginas pautadas, páginas pontilhadas, páginas em branco e páginas destacáveis – essa última são listas: lista de bagagem e lista de afazeres.

Moleskine Voyageur packing list destacável
(Acho que ficou muito pequeno pra ler, mas o título é ‘packing list’ e ao lado, em cima das bolinhas, ‘what I need’, ‘what I have’ e ‘packed’)

Moleskine Voyageur packing to do list destacável

Como já estávamos no meio da viagem, a Lily escreveu um pouco mas combinamos de terminar em casa, com as fotos da viagem, bilhetes de trem e de entrada nos lugares, cartões postais e desenhos.

Moleskine Voyageur capa Moleskine Voyageur por dentro dados pessoaisMoleskine Voyageur por dentro desenho da LilyMoleskine Voyageur por dentro diário da Lily Moleskine Voyageur por dentro passagem eurostar

Uma das coisas que eu achei mais legais do caderno é que você pode entrar no site e baixar o template para colar nas páginas, do tamanho certinho. Coloquei as fotos e mapas nos templates e imprimi em papel fotográfico (recomendo um cortador de papel para quem, como eu, não tem lá muita coordenação com a tesoura).

Moleskine Voyageur colagem Moleskine Voyageur material colagem Moleskine Voyageur página mapa

Ele também vem com uma faixinha na capa, que serve como cartaz – nele está escrito “I am here”, e é pra ser usado para tirar fotos (tem uma da minha filha segurando o cartaz no post de Amsterdam). A hashtag nas redes sociais é #m_Iamhere.

Estamos nos divertindo muito com o nosso diário, e o único ponto negativo, na minha opinião, é a capa de tecido. Os outros Moleskine que eu tenho tem a capa de couro, tenho a impressão que a capa de tecido é mais fácil de sujar e mais difícil de limpar.

O nosso caderno ainda está em progresso, assim que eu terminar, eu volto e mostro como ficou! 🙂

Amsterdam – Álbum de viagem

banner amsterdam album de viagem

A viagem para Amsterdam foi bem menos intensa que a para Bruxelas. Aproveitamos para descansar, ver minha irmã e relaxar. No primeiro dia, fomos ao mercado de flores e jantamos em um restaurante super legal – apesar de eu não ter certeza se recomendaria a comida, o lugar é legal. No segundo dia, fomos passear de barco e no Rijkmuseum. Tudo maravilhoso, mas pouco documentado – tirei duas dúzias de fotos, tudo no celular ou na minha câmera portátil. Abandonei minha câmera giga no hotel – muito pesada para ficar carregando o dia todo e, sinceramente, atrapalha quando o objetivo não é fotografar.

Divido, então, com vocês minhas fotos clichê, minhas fotos de família e minhas tentativas de ser artística 🙂

01_Lily no trem 02_Amsterdam clichê 03_Amsterdam clichê 04_Lily no hotel 05_I amsterdam 06_Amsterdam selfie 07_Mapa passeio de barco amsterdam 08_Passeio de Barco Amsterdam 09_Passeio de barco Amsterdam 10_Passeio de barco Amsterdam 11_Passeio de barco Amsterdam 12_Passeio de barco Amsterdam 13_Rijksmuseum Amsterdam 14_Rijksmuseum Amsterdam 15_Rijksmuseum Amsterdam 16_Rijksmuseum Amsterdam 17_Van Gogh Selfie no Rijksmuseum Amsterdam 18_Rijksmuseum Amsterdam 19_Rijksmuseum Amsterdam 20_Estação de trem Amsterdam Central

Bruxelas: roteiro de arquitetura

Roteiro Arquitetura Bruxelas

Bom dia, gente! Continuando a série de posts sobre a nossa viagem, hoje vou falar sobre a tour de arquitetura que eu e a Lily fizemos em Bruxelas. Outro dia postei sobre várias tours de arquitetura pelo mundo, dei uma olhada em algo do estilo, mas no fim acabei decidindo procurar algo auto-guiado, porque, com criança, achei que seria mais fácil para parar quando quisesse – ou mesmo abandonar no meio do percurso, se fosse necessário. Encontrei, então, o roteiro perfeito no site Brussels Life, imprimi direto do website mesmo e lá fomos nós.

Mapa Arquitetura Bruxelas

Nós chegamos de trem direto na estação onde o roteiro começa. A Estação Central (Bruxelles-Central) é um projeto do arquiteto Victor Horta (1861-1947). Horta começou a trabalhar no projeto da estação em 1910, mas a construção não começou até 1937, devido aos atrasos ocasionados pelos processos de desapropriação e pela 1ª Guerra Mundial. Novos atrasos foram causados pela 2ª Guerra Mundial e Horta ainda estava trabalhando no projeto quando faleceu em 1947. A construção continuou conforme o seu projeto e a estação foi inaugurada em outubro de 1952.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Estação Central Victor Horta

Roteiro Arquitetura Bruxelas Estação Central Interior 01 Roteiro Arquitetura Bruxelas Estação Central Interior 02

A segunda parada é a Galerie Ravenstein – no lugar está a galeria atualmente havia um palácio renascentista, o Palácio Granvelle, que foi demolido em 1930.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Galerie Ravenstein

O local é super movimento, com algumas obras e andaimes nas proximidades e eu tive um pouco de dificuldade de fotografar, então depois dessa foto horrorosa (rs), eu passei as próximas paradas do roteiro (o prédio da Shell e os prédios da Rue Colonies) apenas lendo e apreciando.

Em seguida, chegamos à Catedral des St Michel et Gudule. Construída em estilo gótico francês, a igreja levou cerca de 300 anos para ser concluída – do século XIII ao século XVI.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 01 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 02 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 03 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 04 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 05 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 06 Roteiro Arquitetura Bruxelas Catedral St Michel e Gudule 07

Normalmente, eu gosto de passar bastante tempo fotografando o interior de igrejas, mas como vocês podem ver já estava escurecendo (era mais ou menos 5 horas da tarde) e eu só tinha esse mapa para me guiar – meu celular morreu com mais de 30% de bateria algumas horas antes -, então estava com medo de me perder. Acendemos uma vela e fizemos uma oração – tradição familiar! 🙂

Roteiro Arquitetura Bruxelas Por do Sol na Catedral St Michel e Gudule

Seguimos então para o Comic Arts Museum, mas só pudemos ver por fora: apesar de site dizer que o museu fecha às 6, tinha uma pessoa na porta negando entrada para quem chegava. O prédio é mais uma das obras do Victor Horta.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Comic Arts Center

Em seguida, fomos para a antiga Place St Michel – atualmente se chama Place des Martyrs, porque os mártires da Revolução Belga (1830) foram enterrados ali -, que é uma praça neoclássica do fim do século XVIII. Foi a primeira praça da capital belga a ser projetada de acordo com um plano simétrico característico da antiguidade clássica. O arquiteto responsável pelo desenho foi Claude Fisco em 1774. É um ótimo lugar para descansar as perninhas cansadas de menininhas espoletas, bem calmo comparado com o resto do trajeto.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Place St Michel-MartyrsRoteiro Arquitetura Bruxelas Place St Michel-Martyrs 02

No restante do passeio, aproveitamos para comprar chocolate e nos perder um pouquinho, até chegarmos ao destino final do roteiro: Grand-Place.

Olha, gente, o lugar é magnífico e eu acho que valeu muito a pena ter chegado lá a noite – lindo, lindo, lindo. Só vou ficar devendo mais fotos porque, assim que colocamos os pés na praça, encontramos dois dos grandes conhecidos de quem tem filhos pequenos: “mãe, preciso ir no banheiro” e “mãe, estou com fome”. Então fomos achar um banheiro e um lugar para comer, e depois achar o caminho de volta para a estação para voltar para a nossa base.

Roteiro Arquitetura Bruxelas Grand-Place

Estou finalizando um arquivo PDF com o roteiro em português e vou contactar o criador para disponibilizá-lo aqui no blog. Por enquanto, se alguém quiser o arquivo, me manda um email que eu envio!

Imagens: Mapa. Todas as outras imagens foram fotografadas por mim.

Bruxelas: Museu de Ciências Naturais

museu de ciências naturais banner

Bom dia, gente! Continuando os posts sobre a nossa semana no continente, hoje vou falar da nossa primeira parada na cidade belga: o Museu de Ciências Naturais.

museu de ciências naturais logo

Minha filha, assim como a maior parte das crianças de 6 anos, adora dinossauros. Quando eu falei pra ela que em Bruxelas tinha um “museu do dinossauro”, como ela chama, ela ficou maluca e queria porque queria ir – e a viagem era pra ela também, então lá fomos nós.

Não sabia o que esperar do museu, a não ser que era a maior galeria de dinossauros da Europa e que era um pouco fora de mão do centro. Olha, a caminhada valeu a pena. Não só a coleção do museu é ótima (pra quem curte esse tipo de coisa – minha filha, no caso), mas o prédio do museu é lindíssimo por dentro. Não encontrei muitas informações a respeito, mas pelas características deve ser do fim do século XIX – as partes mais novas parecem da década de 60/70.

museu de ciências naturais fachada
Fachada
museu de ciências naturais construção
Construção da galeria dos dinos
museu de ciências naturais escada
Detalhe da escada e passarela

museu de ciências naturais detalhe piso museu de ciências naturais detalhe

museu de ciências naturais dino aquático museu de ciências naturais dino 03 museu de ciências naturais dino 02 museu de ciências naturais dino 01

Apesar de os dinos serem o carro chefe do museu, tem muitas outras coisas bacanas: a coleção de minerais é bem legal, a galeria da humanidade é fantástica – conta desde a evolução até sobre como o nosso corpo funciona -, e a parte sobre a biodiversidade nas cidades- BiodiverCITY – foi a parte preferida (depois dos dinossauros, obviamente, rs). Quase toda a informação está disponível em 4 idiomas: francês, holandês, inglês e alemão e em linguagem bem simples de entender. Minha filha leu quase tudo que ela queria sem ajuda.

Passamos mais de duas horas no museu e poderíamos ter ficado mais se tivéssemos mais tempo. Não sei como é o movimento em época de férias ou finais de semana, mas como era dia de semana e época de aulas, a maioria das pessoas que estavam lá era turmas de escola. Tinha desde pequenininhos (menores que a minha filha) até adolescentes, bem legal.

Vale o passeio? Vale sim, principalmente para quem tiver crianças que gostem de ciências. Quem tiver mais tempo que eu, pode tirar pelo menos meio dia para conhecer tudo, sem pressa. Infelizmente, parte do museu está em reforma, mas se um dia voltarmos à Bruxelas, voltaríamos com certeza.

O museu fica na 29 Rue Vautier, pertinho do Parlamento Europeu e da estação Bruxelles-Luxembourg (mapa). Horário: de terça a sexta, das 9.30h às 17h, fim de semana e férias escolares das 10h às 18h (fechado às segundas-feiras, 25/12, 01/01 e 01/05). Entrada: €7 adultos, €4.50 crianças (+ €2.50 para visitar as exposições temporárias).

Imagens são minhas, exceto logo, escada, construção e fachada – © Royal Belgian Institute of Natural Sciences