DIY: Lembrancinha para o dia dos professores

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Bom dia, gente! Olha só, semana que vem é dia dos professores e o post de hoje é para sugerir presentinhos bacanas – que caibam no bolso e ao mesmo tempo sejam originais. Aqui na Inglaterra não tem dia do professor, mas como forma de agradecimento, eu sempre dou alguma coisa no Natal e no final do ano escolar (se a profe for bacana, não sei se esse ano vai rolar). Então aqui vão 3 dicas de coisas que eu já dei e que fizeram o maior sucesso – notem que todas as minhas sugestões tem bebidas alcóolicas, rs.

1. Kit verão

Toalha de praia. Uma revista ou um livro bacana. Vinho. Flores. Tudo numa bolsa dessas de pano. Tag impressa no computador de casa.

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2. Kit Spa

Mini produtos de beleza. Vinho. Necessáire. Tag e cartão impressos no computador de casa.

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3. Kit guloseimas

Cupcake recheado no potinho. Vinho. Chocolate. Talheres descartáveis. Adesivos impressos no computador de casa.

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Não precisa ser nada caro – aliás, o ideal é que não seja nada caro. A ideia dos kits é fazer algo personalizado mas que não pese no bolso. Ser diferente sem ficar quebrado. Procure itens inusitados. Faça um cartão em casa com suas crianças. Decore com coisas que você já tem no armário.

Agora, acho bacana fazer uma reflexão com relação ao ato de presentear. O presente tem que ser dado de coração e o valor não está no quanto ele custa, mas no que ele representa. Eu faço esse tipo de coisa porque, na minha cabeça, por mais simples que o presente seja, demonstra que eu parei e me preocupei com o que eu ia escolher. É coisa minha, não significa que para quem receba faça qualquer diferença. O que eu não curto é o presente como obrigação. Presenteio os professores da minha filha como demonstração de gratidão pelo carinho e pelo ensino que eles transmitem pra ela. Se você está em dúvida se deve ou não dar presente, pergunte pro seu filho – que, aliás, é o que eu vou fazer com a minha filha, a respeito do presente de Natal desse ano. Espero que a pressão social do presente nunca roube a alegria legítima de se oferecer algo simplesmente porque você quis.

DIY: Parede de quadro negro

Como disse no post passado, faz tempo que eu queria fazer uma parede de quadro negro na minha cozinha. Já tinha escolhido a parede, só me faltava a atitude para ir na loja, comprar a tinta e botar a mão na massa. Eis que fim de semana passado eu decidi transformar minha cozinha. Saí, comprei a tinta, comprei um móvel (chega amanhã!) e fiz planos. Essa é a parede:

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Queria pintar tudo, do teto até o chão, da porta (à esquerda) até o fim do radiador. E assim foi feito. Minha parede é de gesso acartonado e bem porosa, então não fiz nada, só apliquei a fita adesiva e mandei bala. Dependendo da condição da parede, eu daria uma lixada antes. Eu usei um pincel macio e usei a tinta direto da lata. Dei duas demãos (e não tirei todo do processo, esqueci!), com duas horas de espaço entre as duas. Aí eu fui no supermercado e comprei giz. Na loja de material de construção tinha giz da mesma marca da tinta, mas eu achei caro e não comprei. Preferi dar uma pesquisada antes, para ter certeza que realmente estava caro. Achei esse por metade do preço, é de uma marca famosa de material escolar (principalmente giz de cera) e achei que valeria a pena. Hunf, se arrependimento matasse! Um giz super duro, riscou toda a parede. Mas minha filha gostou.

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Quase pintei toda a parede de novo, mas resolvi comprar outro giz e ver como seria. Fico feliz de ter feito isso, porque os riscos não são tão aparentes – a não ser que você esteja bem perto do quadro. E no fim das contas, mais cedo ou mais tarde, vai riscar tudo mesmo, então vou deixar como ficou e quando eu achar que está muito feio, eu dou mais uma demão. E o resultado final:

IMG_5193_DxO IMG_5194_DxOTada! Eu gostei do resultado final e tá todo mundo se divertindo com a novidade (menos as gatas, mas elas curtiram o plástico que eu coloquei para proteger o chão).

Duas dicas para quem quiser fazer uma parede dessas em casa:

  1. Deixe a tinta curar por uns 3 dias. É difícil com criança em casa, mas quanto mais tempo você deixar secar antes de usar, melhor ele vai ficar – eu só deixei umas 12 horas, não sabia dessa dica dos 3 dias, só fui pegar lendo outros blogs *depois* que eu já tinha usado.
  2. Pegue um giz branco e esfregue de lado por todo o quadro antes de usar pela primeira vez: isso ajuda o giz a aderir à superfície e fica mais fácil de apagar também.

Não sei se é verdade, mas no site de uma fabricante de tinta li que é melhor apagar com um papel toalha ou com um paninho úmido e evitar apagadores, mas não estava escrito o porque. Acabei não comprando apagador antes porque não achei nenhum com reviews boas, e depois dessa dica acho que não vou nem tentar.

E aí, quem mais de parede de quadro negro? Quero ver suas fotos! 🙂

DIY: uma cadeira de escritório nada convencional

Há uns dois meses, essa cadeira surgiu na minha vida de forma inesperada. Apareceu para doação num grupo do Facebook, a única condição era ir buscá-la. Eu estava precisando de uma cadeira de escritório há anos, nunca achava nada que me agradasse completamente – ou era feia, ou era desconfortável, ou era muito cara. Essa era a minha chance para conseguir a minha cadeira. Eu nunca tinha reformado uma cadeira antes, só tinha uma vaga noção de como seria.

cadeira_DIY_antes

Várias pessoas me perguntaram como foi o processo de reforma da cadeira, então aqui vai uma espécie de passo a passo – e no final, algumas dicas para quem quer encarar uma reforma desse tipo mas nunca teve coragem:

Primeiro eu desmontei a cadeira. Foi um processo longo e demorado, com aproximadamente 300 grampos retirados e um parafuso espanado de brinde.

parafusos-e-grampos

Em seguida, pintei as partes pretas de branco. Pensei em usar uma tinta spray, mas como estava usando a minha cozinha como oficina, achei melhor não – vai que eu não consigo limpar a sujeira depois! Usei uma tinta que serve para paredes, metal e madeira, escolhida por causa do acabamento fosco. Aqui, cometi um erro: não usei um preparador para pintar as partes revestidas em plástico (como essa da foto acima, do parafuso espanado). Eu sabia que eles existiam mas como não tinha muita certeza se iria precisar, utilizei o método força bruta para essas partes: lixei com uma lixa grossa até o plástico ficar bem poroso e pintei. Ficou super grosseiro, mas fui acertando com uma lixa fininha e mais demãos de tinta até conseguir um resultado satisfatório.

pintura

A espuma estava em boas condições, então eu só desinfetei. Descosturei a capa e usei como molde para fazer a capa nova. Minha filha que escolheu o tecido!

tecido

quase-pronta

Depois de remontada, eu passei um protetor de tecido para ficar fácil de limpar. O nome é ScotchGard da 3M – no Brasil, está disponível em lojas como a Leroy Merlin, aqui no Reino Unido, eu comprei na Homebase.

E este é o resultado final de uma semana de trabalho e aprendizado. Fiquei super feliz com a minha cadeira (e as gatas também, hahaha).

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Dicas pra quem quer fazer uma também!

Algumas coisa que eu aprendi nesse processo:

  • Escolha a cadeira com cuidado. Não foi meu caso, mas eu dei sorte, porque a cadeira era toda desmontável, parafusada e grampeada. Se você for comprar ou usar alguma cadeira que você tenha em casa e use bastante, antes de começar a desmontar, verifique se é possível a desmontagem completa sem estrago. Algumas cadeiras de escritório são seladas de alguma maneira que depois não dá pra refazer manualmente, então só desmonte a sua se tiver certeza que dá pra remontar ou se você não se importar de perder algumas características da cadeira (ou, na pior da hipóteses, a cadeira). Eu não me importei com esse detalhe porque ganhei a cadeira de graça e se não conseguisse desmontar, era só passar pra frente da forma que recebi.
  • Tire muitas fotos do processo. Muitas mesmo. Quanto mais complicada a cadeira, mais fotos! Ajuda muito na hora de remontar.
  • Se a cadeira for ser usada, escolha materiais de qualidade. Vale a pena escolher um tecido para estofados, tecidos não apropriados muito provavelmente se rasgariam muito rápido com o uso diário (que é o caso da minha cadeira).
  • A máquina de costura (e saber usar!) é opcional, você pode simplesmente grampear o tecido para forrar a espuma – até pensei em fazer dessa forma, mas acho que não ficaria tão ajustado e eu ficaria encanada com as dobras. Também não precisa ser profissional da costura se a opção for pela máquina, eu sei o básico do básico e nem máquina eu tinha, comprei especialmente para esse projeto (mas já usei muito depois!).

Curtiram? Quem tiver alguma pergunta, é só deixar um comentário aqui ou passar lá na página do Facebook, que está só começando. 🙂