Boa noite, gente! Hoje é dia de dar presentes aqui no blog ❤️
Esse post era pra ter sido publicado na sexta. E depois no sábado. Mas eu não conseguia decidir o que dar. Pensei em canecas, cadernos, quadros, não conseguia escolher. Aí, do nada, me aparece a página do Compro de quem faz e – putz – que movimento legal! Comprar de quem faz é uma coisa tão bacana, você está diretamente apoiando o trabalho daquela pessoa, colocando comida na mesa de alguém, ou pagando as aulas de balé/natação/judô de uma criança. Não é um pensamento genial?
Então, com isso em mente eu decidi que compraria alguma coisa: 1. direto de quem faz; 2. relacionado com arquitetura; 3. aqui no Reino Unido – pois assim ficaria mais fácil de enviar para qualquer lugar do mundo. O produto escolhido foi:
Pra concorrer é muito simples, basta fazer o login no aplicativo abaixo – fácil, não é? Todas as outras ações são opcionais e contam como pontos extras. Quanto mais pontos, mais chances de ganhar. O concurso vai ser rapidinho e termina na sexta, para dar tempo de eu enviar o presente e, se a Nossa Senhora da ECT ajudar, chegar antes do Natal.
Bom dia, gente! Então, na minha cabeça, hoje seria o dia que eu simplesmente diria quem ganhou o prêmio, escreveria uma redação sobre como o mundo é injusto etc etc, mas fui surpreendida pelo fato de eles anunciarem mais um finalista no mesmo dia do anúncio do vencedor – oi? Enfim, não sou eu quem manda nessa bagaça, eu só conto o que acontece (rs), então trago pra vocês o último indicado, o vencedor e a reclamação tudo num post só – vou resumir pra não ficar muito longo.
Começando pelo último indicado (1. 2. 3. 4. 5. 6.): The Mill, projetada pelo escritório WT Architecture. A casa fica na Escócia e era originalmente as ruínas de um moinho. O website do escritório é bem sucinto e, sobre o projeto, diz apenas que “novas aberturas nas paredes existentes foram evitadas, com uma nova estrutura independente se encaixando dentro das paredes consolidadas.”
Esse projeto talvez seja a resposta do porquê eu não gostei tanto da casa de antes de ontem. Sim, o (outro) projeto é bacana, mas cadê inovação, soluções criativas, etc etc? Um bom projeto é o mínimo que se deve esperar de um arquiteto e por si só não deveria ser motivo de premiação – nem de indicação, na minha opinião. Agora, pegar algo que já existe e transformar em um espaço de morar – quando seria bem mais simples demolir o prédio existente ou simplesmente construir algo totalmente novo -, buscar soluções para esse espaço, é outro tipo de desafio.
Mas, enfim, toda essa minha discussão sobre quem merece e quem não merece ser indicado pouco importa, já que não foi nenhum desses projetos que ganhou, hahaha 😀 E também não foi a casa que eu havia escolhido – mas o resultado não chega a ser surpreendente. O vencedor é *rufar dos tambores*:
A Flint House é o perfeito exemplo do que quantidades ilimitadas de dinheiro e um cliente liberal podem fazer – e isso não é uma crítica, é provavelmente o sonho de todo arquiteto, rs. Agora, o mimimi: para mim, esse prêmio serviu para ter uma ideia do que acontece com a arquitetura no Reino Unido e, talvez, uma explicação do porquê esteja sendo tão complicado para mim conseguir me colocar no mercado: tudo acontece em Londres. Só 2 dos 7 escritórios concorrentes não estão em Londres, metade das casas são em Londres e 5 das 7 são no sul da Inglaterra. Bom, talvez eu esteja equivocada e esse ano seja uma anomalia (afinal, ano passado quem ganhou foi uma casa no País de Gales, projetada por um escritório do País de Gales), mas me parece uma pena que, aparentemente, apenas uma parcela do país esteja se beneficiando de boa arquitetura. Enfim, vamos aguardar a premiação do ano que vem e ver o que acontece!
Bom dia, gente! Estamos chegando ao final da nossa série de finalistas do prêmio RIBA House of the Year (1. 2. 3. 4. 5.). A última finalista é a House at Maghera, do escritório McGonigle McGrath. Do site dos arquitetos:
Maghera é um vilarejo no Condado de Down, na Irlanda do Norte. Existem evidências no povoado de uma tradição de telhados inclinados de forma simples, utilizando alvenaria revestida em reboco ou pedra, e telhados de ardósia ou aço. Os melhores exemplares estão localizados de forma que suas empenas conversam com a rua.
A proposta foi concebida como uma contribuição ao contexto e cenário da vila, por sua representação como uma coleção de formas tradicionais, casualmente colocadas e derivadas do posicionamento e da geometria espacial das estruturas do vilarejo.
Dois elementos inclinados completam a montagem formada pelo prédio adjacente, que é organizado como uma série de empenas se relacionando com a rua, e continuando a história da forma construída da vila. As empenas caminham na planta para acentuar o movimento e mudança de direção da rua, e para vislumbrar partes da paisagem na distância. A ligação dos elementos é casual em sua forma, refletindo a natureza local de técnicas de construção rurais esporádicas e eficientes.
O telhado inclinado resultante da ligação desses elementos se impõe sobre o elemento menor, criando assimetria e portanto casualidade em sua forma e desenvolve a ideia de que o telhado é um plano dobrado. As empenas são intencionalmente sólidas e sem aberturas no pavimento superior, refletindo os celeiros de alvenaria locais e respeitando o caráter da vila ao sul.
Eu gostei muito desse projeto, bem o meu estilo de casa. E assim chegamos ao final da série. Minha aposta ainda é que a vencedora vai ser a Kew House, por causa do sistema construtivo. E aí, alguém mais arrisca um palpite?
Boa tarde, gente! O post de hoje é a quinta casa finalista do prêmio RIBA House of the Year (1. 2. 3. 4.): a Levring House, projetada pelo escritório Jamie Fobert Architects. Localizada na área de conservação de Bloomsbury, em Londres, a casa de tijolos ocupa um terreno de esquina e completa uma casa mews* histórica. Do site dos arquitetos:
A nova residência foi desenvolvida em torno de uma reinterpretação do poço de luz londrino. Uma série de volumes sobem do subsolo até o topo da casa, envolvendo o poço de luz e abrindo todo o edifício para a luz do dia.
Internamente, a estrutura de concreto é exposta nas lajes e colunas. O exterior é coberto em tijolos e bronze. Os tijolos foram feitos a mão na Dinamarca.
Sendo sincera, essa não é a minha casa preferida. Talvez porque eu não tenha achado informação suficiente – nem pra escrever um post, quem dirá para formar uma opinião. Vou ver se consigo achar mais de detalhes e se, dessa forma, a casa ganhe o meu coração.
Mews: termo usado antigamente para descrever uma construção que era estábulo no pavimento térreo e acomodação residencial no pavimento superior. Atualmente o termo é usado para descrever pequenas unidades residenciais voltadas para um beco ou passagem de pedestres. A palavra é usada no plural mesmo quando é uma casa só.
Bom dia, gente! Começando mais uma semana melhor do que a semana passada terminou – finalmente o painel de admin do blog voltou a funcionar! 🎉 Vou publicar ainda hoje (retroativamente) o post de sábado, com os modelos de cv grátis que eu achei na web, mas vou ficar devendo a rodada de links da semana – semana que vem tem mais 😉
O post de hoje é sobre a quarta finalista (1. 2. 3.) do prêmio House of the Year do RIBA, a Vaulted House, projetada pelo escritório vPPR Architects. Do site dos arquitetos:
Uma série de abóbadas transferem luz natural para o site industrial, isolado da rua pelos jardins residenciais vizinhos. Escondido atrás de uma porta de garagem comum voltada para a rua, uma varanda secreta forma a entrada para essa casa peculiar.
Poucas janelas exteriores são permitidas na parede externa, então a entrada de luz natural pelo telhado orienta o projeto. As áreas de convivência estão localizadas em toda a extensão piso superior em plano aberto. Ao invés de divididas por níveis ou paredes rígidas, as diversas zonas deste piso são demarcadas pela luz transmitida pela iluminação zenital.
A posição das clarabóias foi calibrada cuidadosamente para iluminar as diversas atividades durante o dia, de acordo com os ângulos do sol. A luz da manhã invade a cozinha, varanda e área do café da manhã, enquanto o sol do fim de tarde ilumina a biblioteca e a área de jantar. A luz constante do norte ilumina o escritório e o hall de entrada. Grandes portas de correr de vidro, localizadas ao lado da área de jantar, se abrem totalmente para criar um espaço contínuo interior-exterior no verão.
A luz é transmitida aos quartos amplos no andar inferior através de uma série de jardins internos. Um espaço com pé direito duplo, com sua abóbada espetacular, contém a escada e tem vista para o quarto de brincar.
Este website usa cookies para melhorar sua experiência, exibir anúncios publicitários relevantes e analisar nosso público. Ao clicar neste botão, você consente com o uso de cookies. OK, manda ver Caso você queira saber mais, Leia mais
Política de cookies
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.