Não sei vocês estão lembrados (não!), mas meu último post da série foi sobre portfólio e currículo, lá em fevereiro. Aí que eu postei por aqui e mandei pro meu irmão ver o que ele achava. Ele disse, com aquela honestidade que só os irmãos tem, que estava bom mas poderia estar melhor. E é verdade.
Uma das coisas que a faculdade de arquitetura ensina, e que talvez a gente só se dê conta depois de muito tempo, é que a crítica não está ali para te fazer mal, mas para te ajudar a melhorar. Quando o professor diz que tá horrível e te manda fazer tudo de novo, ele (geralmente) não está querendo te desmoralizar e sim te fazer pensar em que outras soluções você pode achar para o problema. Soluções melhores? Soluções piores?
A vida é como a faculdade, só que não tem professor. Às vezes nós temos uma ideia (que achamos) brilhante e nos focamos tanto naquilo que acabamos não vendo o que poderia ser feito de forma diferente, de forma melhor. Aí entra a importância de ter alguém pra te dizer que tá tudo uma merda. Um amigo, um colega, um irmão – alguém em quem você confie e cuja opinião não vai te ofender. Alguém que possa ser sincero com você e te apontar tudo que você pode melhorar.
Por causa da crítica do meu irmão, não só melhorei meu portfólio mas melhorei meu currículo também – aprendi softwares que eu não sabia antes -, e por onde meu livrinho passa, só recebo elogios. (Quer dizer, não tenho um emprego ainda, mas isso é assunto pra outro post).
Então fica aqui a dica pra você que está procurando aquele emprego legal e não sabe o que mais pode melhorar: ache uma pessoa para estar do seu lado e dizer, sinceramente, quando tudo está uma droga.
* Desculpem o francês!
Oi, Ana! Tudo bom?
Fiquei curiosa pra saber quais as críticas feitas pelo teu irmão, o que tu mudou que te rendeu tantos elogios e quais softwares tu aprendeu.
Pode nos contar?
Sou estudante de arq e encontrei o teu blog pesquisando dicas pra criar um portfolio. Me ajudou muito e já li vários posts. Me identifiquei contigo (na falta de um bom estágio, no meu caso), pq aqui no Brasil – pelo menos no RS – as vagas estão raríssimas.
Boa sorte!
Oi Barbara, tudo bem? Desculpa a demora em responder, andei meio de saco de cheio de blogar nos últimos meses, mas devo voltar logo, logo 🙂
Bom, basicamente o que meu irmão disse foi que estava faltando representação 3D – virtual e física. Coloquei fotos de maquetes e aprendi VRay para fazer as maquetes eletrônicas. Muitas das coisas que eu mudei foi adicionando material que eu não tinha aqui, porque ficaram no Brasil, as fotos das maquetes meu irmão que tirou pra mim, por exemplo.
Estou sempre buscando aprender coisas novas sobre apresentação de trabalho, qualquer novidade que eu tiver, eu conto por aqui!
Obrigada pela visita, boa sorte na busca do estágio e vamo que vamo 😀
Beijo!
Obrigada pela resposta, vai me ajudar bastante aqui. 🙂